No começo do século XX, o Rio de Janeiro passou
por seguidas reformas para reformular sua aparência nos moldes da urbanização
europeia e acabar com surtos de doenças como a febre amarela.
Como os
investimentos públicos se restringiram as regiões central e portuária, a oferta
de serviços básicos, como saneamento, iluminação e transportes, tornou-se
desigual, criando áreas diferenciadas pela cidade.
Poder pagar menos por um aluguel ou ate construir uma casa motivou muitos funcionários públicos, militares e operários a morar no subúrbio.
A outra opção era morar nos morros próximos ao centro. Além de ficarem próximos do centro, os moradores ficavam livres do aluguel. As favelas, que já existiam desde fins do século XIX, cresceram após as reformas em virtude do aumento do custo de vida no centro da cidade e das medidas elitistas da prefeitura.
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