Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo IBGE, a população do estado do Rio de Janeiro totaliza 15.989.929 habitantes.
segunda-feira, 27 de março de 2017
POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO ATUALMENTE
POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO DO SÉC.XIX
Entre 1890 e 1920, a população da cidade mais
que dobrou. O fator decisivo para essa mudança foi a chegada de migrantes
nacionais e estrangeiros à cidade.
O aumento populacional foi maior nas regiões
mais distantes do centro, carentes de infraestrutura. De 1890 a 1920 a
população do subúrbio quase quadriplicou.
Veja que, após as reformas, o número de
habitantes do centro diminuiu:
1890: antes das reformas, as regiões central e
urbana, áreas com melhor oferta de empregos nas fabricas, no porto e no
comercio urbano, eram o destino preferencial das populações rurais e
estrangeiras que chegavam.
1906: com a substituição dos antigos cortiços
por novas moradias e a abertura de avenidas modernas, o preço do terrenos e dos
alugueis no centro subiu, o que expulsou a população mais pobre para os morros
ou para o longínquo subúrbio.
REFORMAS URBANAS NO RIO DE JANEIRO
No começo do século XX, o Rio de Janeiro passou
por seguidas reformas para reformular sua aparência nos moldes da urbanização
europeia e acabar com surtos de doenças como a febre amarela.
Como os
investimentos públicos se restringiram as regiões central e portuária, a oferta
de serviços básicos, como saneamento, iluminação e transportes, tornou-se
desigual, criando áreas diferenciadas pela cidade.
Poder pagar menos por um aluguel ou ate construir uma casa motivou muitos funcionários públicos, militares e operários a morar no subúrbio.
A outra opção era morar nos morros próximos ao centro. Além de ficarem próximos do centro, os moradores ficavam livres do aluguel. As favelas, que já existiam desde fins do século XIX, cresceram após as reformas em virtude do aumento do custo de vida no centro da cidade e das medidas elitistas da prefeitura.
INÍCIO DA FAVELIZAÇÃO NO BRASIL
A maioria das favelas brasileiras é fruto do processo
de Industrialização do século XX, Com
isso, o êxodo rural (saída do campo para as cidades), que levou ao crescimento desordenado das favelas nos grandes centros e
nas médias cidades. Não obstante, com o passar do tempo, a favelização no Brasil adquiriu grandes
proporções refletidos nas estatísticas como o aumento da miséria, do
desemprego, da violência e dos contrastes sociais.
O Brasil apresenta 6.329 favelas em todo o país, com destaque a “Favela da Rocinha” posto que é a maior favela do Brasil, situada na zona sul do Rio de Janeiro com aproximadamente 70 mil habitantes.
Segundo o censo do IBGE (2010) a cidade com maior número de pessoas que vivem em favelas no Brasil é o Rio de Janeiro com 1.393.314 habitantes.
Segundo o censo do IBGE (2010) a cidade com maior número de pessoas que vivem em favelas no Brasil é o Rio de Janeiro com 1.393.314 habitantes.
CORTIÇOS
A classe pobre, representada por milhares de negros
forros, trabalhadores brancos pobres ou remediados e estrangeiros imigrantes;
vivia nos cortiços, também chamados de cabeça de porco. Essas eram habitações
coletivas, úmidas, sujas, feitas de sobra de materiais de construção.
Em 1862, a população dos cortiços nas freguesias centrais (Candelária, Santa Rita, São José, Sacramento e Santana), alcançavam 11.526 habitantes, ou seja, 58% da população do Rio de Janeiro e 54% da população destas cinco paróquias.
O CRESCIMENTO DESORDENADO NO RIO DE JANEIRO
Após trezentos anos de lento desenvolvimento, o
Brasil, no século XIX, começou a evoluir de uma maneira nervosa, rápida e
explosiva, o governo imperial e o início da república no Brasil foi um motivo
de grande desenvolvimento para a cidade do Rio de Janeiro.
A aglomeração urbana que precisou de três séculos para alcançar cinquenta mil habitantes, triplica em apenas cinquenta anos. Alguns autores demonstram em suas pesquisas o fato:
“O crescimento da população da cidade do Rio de Janeiro é vertiginoso, em 1799 a população era de 43.000 habitantes, sendo 1/3 de escravos, em 1821 passa para 112.000, sendo ½ constituída pelos escravos e no meado do século já alcança a 200.000 habitantes, sendo ½ de escravos.”
Referências bibliográficas:
http://www.scielo.br/img/revistas/urbe/v4n1/a04fig01.jpg
http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2010/06/historia-e-evolucao-da-cidade-do-rio-de.html
http://observatoriodasauderj.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Untitled-5.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP4_O7TW8gRit4YKYDSzm2ydHmY4sC2YKmIyw3r0QRRkL9SM4VoUW3KgJy9c4HefaZs4fef1aqN7S6AbXjVifHoGJoE0ASVTYRkNjUOhAHqySnj8g1H3KBhDC6pKjA6Zyu0AHwUpzdVd8/s1600/3.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Rio_de_janeiro_1889_01.jpg
https://www.todamateria.com.br/favelizacao-no-brasil/
Livro araribá plus de historia nono ano
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/3489300-7d8-e01/FT1500A/550/RIOFelipe-Hanower.jpg
http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/9b4e_mc209-04.jpg
Assinar:
Postagens (Atom)